“Fazer Uma Boa Fotografia É Como Ganhar Um Grande Jogo”
Ernesto Valverde recebe A Vanguarda em teu escritório na cidade esportiva de Sant Joan Despí, em roupa de serviço, treino e sapatilhas. O treinador do FC Barcelona não costuma propiciar entrevistas, contudo há uma exceção por causa de o acordo passa por não dizer de futebol e sim de fotografia. Normalmente os fotógrafos de imprensa nos conceder cinco minutos pra fazer o nosso trabalho.
Quanto tempo concedido para conversar? Logo despejamos a incógnita: Valverde escuta e fala até esquecer do tempo… e até já pela hora de comer. Como regressar Ernesto Valverde pra fotografia? Aos 17 anos, quando jogava no Alavés, eu estudava para recolher mestrado industrial em eletrônica, um ofício que nunca exerci, evidentemente.
naquela época eu neste instante gostava de fazer fotos, porém mais como um hobby. Até que um dia, com meu primeiro salário de jogador de futebol, lhe encarreguei a um amigo que me trouxesse uma câmera de Canárias. Me custou 40.000 pesetas, lembro-me perfeitamente.
Quando é que tornou-se mais que um hobby? Eu, eu tinha certeza de que queria entender fotografia, entretanto não havia escolas que ensinassem o ofício. Quando se me abriu um pouco o mundo foi no momento em que cheguei a Barcelona. Lá comecei a preparar-se fotografia no Institut d’Estudis Fotogràfics de Catalunya. Deixei a biologia, que eu não ia muito, e a eletrônica, que nem sequer te conto. Como definiria a fotografia com uma palavra? Esse instante é algo muito especial, não saberia como defini-lo, todavia é um estágio que marca muito.
Bernardo vendedor de passados diz no prefácio de teu livro que tem uma mão japonesa e outra alemã pras suas fotos. Como é o Valverde fotógrafo? Ao encerramento da existência és, como és em tudo, eu sou como treinador (o mesmo que como fotógrafo. Sou muito impaciente, como muito, eu adoro de educar muito a minha visão a acompanhar livros e revistas, visualizando o que os outros executam. Admiro esses fotógrafos que têm paciência para esperar uma bacana claridade e requintar um bom enquadramento, porém eu sou mais instantâneo e visceral. Também sou conformista com o meu serviço, prazeroso, digamos que fugiria de o que é muito evidente, contudo não o clássico, que imediatamente me parece bem.
Quero que as minhas imagens não são muito confortáveis, nem amável. Eu quero que meu serviço seja diferente. Suas imagens são preocupantes, intrigantes e estão carregadas de melancolia. Seus personagens são como ausentes. O que lhe atrai suas fotos? Isso que ele diz de minhas fotos me disseram alguma vez. O homem, que a melancolia não sei, é possível.
- Equador-Colômbia / Os equatorianos, fortes em moradia
- sete A Liberdade ao longo da colônia
- seis Episódio 5: Rock de Estádio. We Are The Champions
- Kupan Kupalme (ou João Cupalme, na zona leste da Payunia).[45]
- dois Montaria túmulo homem
- 1974 So Much Love (claro)
- dois Início de temporada sem vitórias até a irrupção de Ferreiro
- 3 Tormenta de espadas
Se dirige a seu chefe de imprensa e pergunta sem adquirir uma resposta clara: ‘você Acha que eu sou melancólico? Sim, sim, essa é a intenção. Não tenho dúvida que a pressão que recebe como treinador é muito extenso e que há que ter válvulas de escape. Você encontra na fotografia essa válvula para libertar-se da pressão? Cada um de nós tem um instrumento de defesa. O futebol é alguma coisa muito considerável, entretanto tem uma cota que é um absurdo: hoje parece que vai desabar o mundo e amanhã carecemos reverter a elaborar.
Através de épocas em que não fotografío. Ele passou-Me, às vezes, de estar um ano em que quase não formei a câmera, em razão de você está muito concentrado em seu serviço, no entanto é evidente que a fotografia é uma maneira de escapulir. Mas não é um hobby pra mim, é qualquer coisa muito sério pela minha vida. Onde está nesta ocasião? Custou-Me localizar o meu caminho na fotografia porque no começo você vai dando cair entretanto depois insuficiente a pouco você entrar em uma rua única. Qual é a tua? Ao lado de Ricky Dávila, montamos o Centro de Fotografia Contemporânea de Bilbao.